Uma cena impactante marcou o jogo entre Dinamarca e Finlândia pela Eurocopa, no último sábado (12). No final do primeiro tempo de jogo, o jogador dinamarquês Christian Eriksen sofreu um “mal súbito” e caiu desacordado dentro de campo, precisando ser socorrido. Eriksen, que tem apenas 29 anos, nunca havia apresentado qualquer indício de indisposição cardíaca, o que deixou todos ainda mais surpresos com o ocorrido.
Em depoimento, o médico do time, Morten Boesen relata à BBC Sport que Eriksen chegou a ficar sem batimentos cardíacos e a reanimação com o DEA foi essencial para salvar sua vida. Um pouco antes do final do primeiro tempo do jogo, Eriksen sofreu de uma parada cardiorrespiratória e desmaiou em campo. Boesen prontamente chegou ao socorro de Eriksen e, segundo o mesmo, o jogador estava inconsciente, mas ainda era possível sentir seu pulso.
No entanto, o cenário mudou rapidamente, e então o médico iniciou a manobra de reanimação cardiopulmonar. A equipe de atendimento médico correu ao socorro rapidamente e, com uso do DEA, foi possível reanimar Eriksen. Não se sabe precisamente quanto tempo o jogador ficou sem pulso, mas de acordo com o próprio médico, o cenário poderia ter sido bem diferente não fosse pelo uso do DEA e não teria sido possível salvar sua vida somente com a manobra de reanimação cardiorrespiratória.
No caso de Eriksen, cada minuto pode ser fatal. Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apontam que a cada minuto sem socorro (massagem cardíaca e DEA) a chance de sobrevida cai em 10%. O DEA (desfibrilador externo automático) é um aparelho eletrônico de diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas súbitas, capaz de socorrer vítimas de possíveis paradas cardíacas. O aparelho identifica alterações no ritmo cardíaco ou um princípio de parada cardiorrespiratória e, quando necessário, aplica o choque como tratamento para reversão do ritmo cardíaco ao normal. A desfibrilação, ou seja, o uso do DEA é imprescindível para salvar vidas em situações como a de Eriksen.
Um cenário parecido ocorreu em 2012 com o jogador Fabrice Muamba – que sofreu um ataque cardíaco em jogo e se recuperou totalmente –, e pode não ser tão improvável quanto parece. Jogadores de futebol apresentam alta disposição física e forte preparo cardiorrespiratório. Por outro lado, os jogos exigem grande esforço físico e geralmente são aliados a fatores de estresse e ansiedade. Dessa forma, é importante destacar a importância do DEA em jogos de futebol e outros eventos esportivos.
O uso do DEA é imprescindível para a garantia da vida da vítima quando socorro é necessário fora do ambiente hospitalar. Inclusive, a necessidade de um DEA é regulamentada por lei em locais com circulação diária de pessoas superior a 4 mil, em âmbito federal.
A melhor forma de preparo de uma equipe médica para situações como essa, em que cada segundo pode ser decisivo para salvar a vida de quem precisa socorro, é ter a disposição um DEA que seja prático e compacto.
Dúvidas sobre o DEA? Entre em contato com nossa equipe através de e-mail, telefone ou WhatsApp, disponíveis na página inicial de nosso site.